quinta-feira, 31 de maio de 2012




Vilar , e a política de pão e  circo




 O erro de alguns políticos de nossa região, mais precisamente em Fernandópolis é que eles leem muitas histórias de conto de fadas  e isto os leva a reescreverem uma realidade para a população da forma mais inverossímil possível.
Para realizar um sonho cotidiano da sua utopia encantada apostam em um desenvolvimento para todos que não  se tornou  nítido os olhos da população, e alegam que muito fizeram pela cidade afim de coloca-la nos trilhos do desenvolvimento.
Esquecem que ao ocupar uma função pública possuem, por obrigação, realizar um trabalho eficiente, transparente e que promova o real desenvolvimento.
Agem como verdadeiros campeões, exigindo aplausos por conseguirem trazer e realizar na cidade o trabalho já esperado quando o eleitor lhe deu o voto. Na esperança de grandes realizações.
 Zombam de nossa inteligência e alardeiam com orgulho, aos quatro ventos, quando conquistam emendas ou convênios que muitas vezes nem sairão do papel, como tantas que já aplaudimos, fotografamos e não chegou ainda. Que diga o provedor da Santa Casa.
 Pior, esses recursos são nossos, que saíram dos nossos bolsos, dos impostos gerados por nós fernandopolenses, ou virão do estado pelos impostos estaduais que também pagamos. Comemorar o que?
 E se tem algo que me tira do sério, e imagino que também para a maioria das pessoas, são as famosas faixas espalhadas pelas avenidas da cidade falando que a população agradece ao prefeito, agradece a fulano e sicrano.
A população é grata sim, porque elege um gestor para este objetivo, mas imagino que não precise onerar nossos recursos públicos com faixas que são demonstração clara de politicagem  e bajulação desnecessária. A população não agradece coisa nenhuma. É obrigação.
 Neste ano político o cenário vai ser uma verdadeira luta de gladiadores, e  a antiga política romana de pão e circo se fará valer novamente.
O “panem et circenses”, era um simples método romano que consistia na realização de lutas de gladiadores, aliado a distribuição de alimentos, distração para evitar a necessidade de se rebelar por uma qualidade de vida e melhores oportunidades. Foram feitas tantas festas para manter a população “feliz”, que o calendário romano chegou a ter 175 feriados por ano.
 Em nossa realidade á tão esperada EXPÔ e as festejadas inaugurações são a nova política de pão e circo, para esquecermos que o progresso e a tão esperada e anunciada ZPE ficassem apenas nas historinhas de ninar.
É fato que todos adoram a EXPÔ, é uma tradição e uma obrigação que a gestão atual se mobilize e seja parceira junto a uma associação para sua realização atendendo o anseio da família fernandopolense, como determina a lei.
Com a finalização desta EXPÔ, que  teve o bônus de ter sido  uma grande festa, com uma agenda de shows como nunca se viu na história de Fernandópolis unindo em um mesmo palco, de forma emocionante, grandes nomes do cenário sertanejo de uma forma totalmente inovadora, um formato que deve ser copiado pela região.
Mas teve também seu ônus já  que não agradou uma parcela da população  devido os altos preços de bebidas, comidas e estacionamento, além do já esperado valor do  ingresso,  cabe a reflexão para a comissão se alinhar para o próximo ano, críticas nem sempre são para denegrir, mas também uma oportunidade de melhorar e dar á população as mudanças exigidas para um formato que não foi bem aceito.
 Até mesmo nos dias gratuitos  o alto custo com consumo alimentar e estacionamento tornou um tanto inviável para que as famílias das classes C e D, antigo público de outras edições, fossem mais de uma vez á EXPÔ.
Findada a festa, o prefeito Vilar e possível candidato a reeleição colheria os frutos, mas tristemente, já constata uma outra realidade.
O prefeito não soube elaborar com maestria nem mesmo a antiga política do pão e circo, não capitalizou para si como gestor público a força de uma grande festa como a EXPÔ de Fernandópolis, ao contrário do primeiro ano de seu mandato onde tinha um espaço nobre para receber empresários, aliados, futuros investidores e políticos convidados que angariariam recursos para a cidade e para a festa do próximo ano, ficou encolhido em um camarote pequeno e familiar.
Com a companhia de poucos secretários não  emplacou como anfitrião,  e passou ainda a impressão de estar perdido, de ser mais um fernandopolense a visitar a EXPÔ, ao invés do gestor esperado.
Alguns prefeitos, empresários, vieram e voltaram sem entender a logística de como uma cidade que deveria estar caminhando á passos largos para o desenvolvimento, têm um gestor tão apagado na comemoração dos seus  73 anos.
Cabe a nós a reflexão se esta falha de assessoria, de gestão, já não é um claro sinal que talvez nem mesmo Vilar esteja acreditando que terá o reconhecimento nas urnas, pois neste momento vai ter que oferecer muito mais que continuidade, teria que oferecer o desenvolvimento anunciado, já.
A política de continuidade geralmente é muito propícia á uma cidade que necessita  de desenvolvimento, tendo em vista que , como em um jogo de futebol não é preciso escalar um novo time, o entrosamento já existe, mas devemos ver que como neste esporte, não se mexe em time que está ganhando, já em time  que está perdendo e o qual não consegue manter nem mesmo a parceria nem do seu vice prefeito e nem de alguns secretários, já é outro caso.
Muitas inaugurações virão e como de hábito a maioria da população não irá até lá, apenas secretários, aliados e aquele grupo pequeno empenhado na difícil missão de elevar a desgastada imagem de Vilar. Vem o AME, vem o Lucy Montoro. E a ZPE? Vilar vai também a China negociar. Dará tempo? Ou a viagem é apenas uma estrtaégia de marketing para pedir ao povo que deixe-o continuar negociando?
Não digo que Vilar não trabalhou, não fez por Fernandópolis, apenas em minha opinião faltou muito do que foi anunciado e também, que foi esperado muito mais.
E vai ser necessário muito pão e circo para apagar de nossa memória as promessas que a cidade aguarda.

domingo, 1 de abril de 2012

Adélia Prado, imperdível



"Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis" a frase acima foi dita por Carlos Drummond de Andrade e refere-se á uma das maiores poetas brasileiras Adélia Prado.
Mora até hoje na pequena cidade de Divinópolis e mesmo após tantos livros e trabalhos publicados ainda não alcançou o reconhecimento que merece, embora seu  surgimento como escritora tenha representado a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante.  
Adélia Prado é a mulher em seus amplos papéis o de esposa, dona de casa, intelectual, profissional e mãe,  representa o equilíbrio entre o feminismi e o feminino numa perfeita síntese.
É  uma de minhas escritoras preferidas, e minha dica de leitura para a semana que começa.




Eu quero uma licença de dormir,
perdão pra descansar horas a fio,
sem ao menos sonhar
a leve palha de um pequeno sonho.
Quero o que antes da vida
foi o sono profundo das espécies,
a graça de um estado.
Semente.
Muito mais que raízes.  Adélia Prado

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Amor, você está fazendo isso certo?


Hoje acordei inspirada trabalhando em minha palestra que tem como tema "Redes Sociais", mas foi impossível ao pesquisar sobre o tema pular um detalhe que percebo é constante nas redes, o bom e velho amor.
Desde Romeu e Julieta, e de outros tantos mais somos perseguidos pela idéia do relacionamento perfeito, da ilusão que a nossa metade está em algum lugar nos esperando.
E se o amor já era complicado antes , com o advento da tecnologia, da viciante internet e suas facilidades que nos permitem ficar on line full time, agora se tornou descartável.
As pessoas estão cada dia mais conectadas, e cada vez mais aptas á virarem a página e desgostarem do outro com a mesma facilidade que atualizam os posts.
A facilidade e a interação da internet, permitiram também um novo prisma onde um mundo repleto de outras metades lhe aguardarm á apenas uma atualização do seus status.
 Todo este irresistível mundo novo repleto de possibilidades deixou as pessoas com a ilusão quantitativa e infelizmente nos fez também perder o senso do sentimento real.
As pessoas amam loucamente, desapaixonam, e amam de novo, numa rapidez dificil de acompanhar caso você seja de um outro planeta e fique desconectado por digamos três imensos dias.
Isso mesmo, no mundo digital estar desconectado por uns três dias equivale á uma perca imensa, dificil de acompanhar quando voltar a conectar-se novamente.
O que falta nas pessoas não é estarem aptas ao romance, á paixão, mas simplesmente o fato de não estarem conhecendo á si próprias e aos sentimentos.
Nos preparamos para amar, e ao não dar certo, excluir, nesta equação está faltando pensarmos um pouco mais e principalmente não nos tornarmos tão descartáveis assim.
Para acompanhar as atualizações do twitter, facebook, estamos dando aos nossos sentimentos um imediatismo que não vai colaborar nada para as pessoas que iremos nos tornar.
Já é hora de revermos nossa forma de nos conectar, e reencontrarmos o caminho para a real conexão com as pessoas, de voltar a abrir o coração, mas principalmente aprendermos a amar com a cabeça e não apenas com o corpo todo sem a parte principal.
É preciso ter esperança, discernimento e saber que as vezes vai dar certo, as vezes vai dar errado, mas principalmente que no decorrer desta trajetória podemos agregar valores o que nos tornará ainda mais irresistível para a próxima futura metade, ou até mesmo quem sabe, você possa voltar mais completo para os braços de uma ex metade.
Aprenda mais que postar, aprenda a amar e como ama este teu coração indisciplinado e desobediente, o bônus vai ser todo seu.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Yakuza revelada


A fechadíssima organização criminosa japonesa Yakuza que possui ramifiações no Brasil, Coréia, Coreia do Sul, China e Estados Unidos está um pouco mais acessível aos olhares de todos.
Foi lançando  pelo fotografo belga Anton Kusters o livro Odo Yakuza Tokyo, que nasceu da imersão dos irmãos Kursters no universo  de uma família pertencente à Yakuza, os Souichirou que abriram suas portas ás lentes fotográficas durante dois anos.
O resultado  foram surpreendentes fotos que mostram o cotidiano, a tradição, e os valores desta organização que remonta ao período do Japão feudal.
Poderossíma a organização já foi responsável por golpes de estado,  assasinatos de ministros e sempre esteve e continuará presente na história do Japão.
A Yakuza dá continuidade á prática feudal de pagar por proteção, e movimenta um business que rende 50 bilhões anuais em lucro, o negócio envolve proteção, drogas, prostituição e até mesmo a exploração de pornografia infantil.
Embora esteja mergulhada em negócios escusos a Yakuza possui um rígido código de honra que preza a hierarquia e provém de uma cultura de disciplina onde o respeito aos mais velhos e a conduta exigem confiança, respeito.
O  temor fica claro, pois as consequências á quem fugir das condutas estabelecidas pela organização são graves, tanto que uma das maiores dificuldades atuais para os mais velhos é transmitir os valores, a continuidade da rígida Yakuza aos mais jovens.
Uns dizem que a yakuza mudou e que os antigos valores estão sendo deixados para trás, mas a organização continua firme e forte e se adaptando aos novos dias de crise econômica mundial onde o cerco policial se aperta com o endurecimento ás leis.
Famosos por suas tatuagens artesanais que cobrem o corpo todo, os membros que exalam poder, status também sofrem a pressão de um Japão que passa a considerar ofensa a ligação com seus membros e com a organização que sempre cresceu ás margens de sua história.
Atualmente para quem vive e tem negócios no Japão a ligação com a Yakuza em troca de proteção pode render a  perda do crédito ou da licença de funcionamento, o que gera imensos prejuízos principalmente aos proprietários de negócios noturnos.
O futuro da poderosa Yakuza é totamente incerto, de um lado leis duras, polícia repreendendo e o seu filão de continuidade os jovens rebelando-se e escapando das rígidas normas da organização são claras ameaças á esta organização que para o bem ou para o mal faz parte da cultura japonesa.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Beija eu, deixa que eu seja eu





Visando mostrar a funcionalidade da versão brasileira para a loja de música da Apples, Itunes,  e firmar uma parceria o alemão Oliver Schusser diretor sênior do iTunes na Europa, reuniu-se esta semana com Maria Monte no hotel Unique, em São Paulo.
 A  chegada da loja de música da Apple ao Brasil com um catálago de 20 milhões de músicas e aproximadamente mil filmes para download on line buscou ficar mais abrasileirada, e optou por não chegar no país apenas transferindo todo seu acervo, buscando assim parceria com artistas renomados.
A escolha de Marisa Montes não foi apenas por sua relevância na música brasileira, mas por ter um público cativo em outros países enfatizando assim a parceria da marca com artistas importantes no cenário mundial. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

UNHATE


Está dando o que falar a nova campanha publicitária da Benetton intitulada “Unhate” que em sua tradução significa não ao ódio, e que em suas peças publicitárias provocou ao estampar fotos de chefes de estado aos beijos, como a foto de um beijo trocado entre Hugo Chávez e Barack Obama, Barack e o presidente chinês Hu Jintao, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, mas a que mais provocou polêmica foi a foto simbolizando um beijo do papa  Bento XVI e o imã Al-Azhar. 
O Vaticano repudiou e já tomou as providências legais, o grupo Benetton já retirou a peça publicitária em questão de circulação, mas o objetivo foi alcançado e mais uma vez através da polêmica publicitária a campanha em dias atingiu um número mais que  expressivo de pessoas no mundo inteiro sedimentando ainda mais a marca.
A campanha foi fotografada por Oliviero Toscani célebre por suas fotos provocadoras nos anos 1990 para o grupo Benetton.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Só para meninas: Beleza Express


Estar bem arrumada o dia todo praticamente se tornou uma necessidade  e não apenas uma vaidade feminina. Já foi provado que no ambiente de trabalho a aparência conta pontos á favor, e vamos ser sinceros é muito desestimulante ver uma bela mulher de cara limpa, ou pior, com aquele visual que mais parece que a mesma levantou-se com pressa e saiu de casa como acordou.
O cuidado com a aparência mostra amor próprio, determinação e principalmente que o desleixo não tem espaço em sua rotina. E opções não faltam para quem quer dar um up no visual, as marcas e o mercado cosmético lançam uma novidade atrás da outra permitindo que as mulheres tenham um leque de opções para tornarem verdadeiras divas.    Uma das novidades que inova pela praticidade é um produto revolucionário que visa atingir o público feminino que possui dificuldades para se auto maquiar, é a sombra adesivo.    
Produto descartável, hipoalergico, e também á prova d’água vem em diversas estampas e combinações de cores. Para aplicar basta acertar a posição correta das pápebras, em seguida colar o adesivo e friccionar levemente por alguns segundos. Ao retirar a mulher já está com parte do make-up pronta. O produto produzido apenas no exterior deve em 2012 chegar ao Brasil. Enfim, com tantas opções não há justificativa para passar o dia inteiro como uma verdadeira gata borralheira, além de ser fora de moda lembra desleixo. Por isso, meninas não saiam de casa sem seu make, lembrem-se sua imagem deve ser construída continuamente e contar pontos á seu favor, não contra.