A bela quer ser fera

Não sei se é apenas minha opinião, mas tenho a impressão que as novas  musas do Carnaval 2011 estão cada vez mais masculinizadas e desinteressantes.
A preparação delas para estrelar no Sambodrómo lembra uma maratona para competir em fisioculturismo.
Ao olhar as pernas avantajadas tenho impressão que a qualquer momento irá saltar um jogador de futebol de dentro delas.
Confesso, é dificil não me espantar  com o excesso de músculos e a falta de feminilidade cada vez mais presente neste novo padrão estético onde obsessão pela malhação  é a palavra da vez.
Nada contra, mas  espero que nem todas embarquem nesta onda que ameaça contagiar o verão, lotando as academias em busca do corpo perfeito,musculoso e  quase masculino.
No afã de ganharem todos os holofotes perderam a noção e  o equílibrio, perderam o que a mulher tem de mais belo a sua feminilidade,  e aos poucos vão susbstituindo a beleza por uma nova imagem repleta de músculos. 
Enfim, vemos o inverso agora a bela quer ser a fera.

Amuleto de fé

                                       Rubinho Barrichello, em momento power balance

Mesmo com toda a tecnologia disponível pela evolução, os homens mantiveram alguns comportamentos que se desenvolveram na antiguidade, um deles era a chamada superstição.   Ferramenta mística era a ponte entre o homem e o espiritual garantindo proteção e poderes mágicos através de seus amuletos.
Nossos tempos modernos foram assolados por um objeto que virou febre no mundo inteiro e tal qual um amuleto garantia flexibilidade, aumento da energia e equílibrio. A Power balance desfilou com sucesso nos pulsos de ricos, famosos e celebridades principalmente as ligadas ao esporte como Rubinho Barrichello que garantiam veementemente seus resultados na obtenção de mais força, foco e disposição. Sua fama a precedia, e o sucesso só foi interrompido após a empresa vir a público declarando a ineficácia de seus tão alardeados poderes.  Agora resta aos que compraram o objeto descartá-lo ou continuarem usando, afinal tal qual os amuletos talvez o segredo fosse mesmo a fé que cada um mantinha na power balance.

150 anos de uniforme do capitalismo

Patrick Dempsey, ator hollywoodiano modelo oficial da campanha masculina Versace

O terno completa 150 anos, além de remeter a elegância a peça considerada uniforme do capitalismo efetiva com classe seu lugar ao sol conquistando o mundo inteiro.
Não importa se em tecidos baratos ou primorosos, em peças exclusivas com assinatura de grandes estilistas e corte perfeito, ou por mão de renomados alfaiates, o terno é ícone e desfila mundo afora  provando que mantêm seu principal objetivo representa seriedade e credibilidade, itens cruciais ao mundo do business.
Amado por muitos, ele permanece como unanimidade quando pensamos em um homem bem vestido, mas a  elegância de um bem cortado terno ainda sofre atos de rebeldia, é rejeitado por  grandes nomes da economia mundial como Steve Jobs da MAC, Mark Zuckerberg do Facebook e Sergey Brin do Google, nada que abale o seu sucesso e o faça perder seu charme e se manter imbatível como símbolo da elegância, de desejo e status.
Qual homem não sente um arrepio de desejo ou satisfação ao vestir um belo e bem cortado terno?